Habilidades
(EF05GE01)Descrever e analisar dinâmicas populacionais na
Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e
condições de infraestrutura. Diferenças étnico-racionais e étnico-culturais e
desigualdades sociais.
Objetivo de aprendizagem
-Compreender que migração é o deslocamento de
pessoas nos lugares e que esse processo ocorre a partir de diferentes
motivações;
-Distinguir as noções de migração e imigração;
-Reconhecer razões que promovem o fenômeno da
migração interna no Brasil;
-Refletir sobre os aspectos que contribuem para a
atração populacional;
Refletir sobre os aspectos que influenciam na
saída da população de uma área;
-Conhecer um pouco sobre os grupos sem-terra;
-Perceber os problemas que geram o desemprego;
-Observar os principais fatores que acentuam a desigualdade
social em nosso país;
-Apontar possíveis formas de diminuir a
desigualdade social.
*As habilidades e objetivos não devem
ser copiados no caderno, não esqueça de deixar o seu nome no comentário.
Garopaba, 22 de abril de 2020
Atividades
1-Migrações
pendulares são:
a)
movimentos da população rural em direção aos grandes centros urbanos.
b)
deslocamento maciço de populações urbanas em direção ao campo.
c)
movimentos ligados a atividades pastoris.
d)
movimentos diários de trabalhadores entre o local de residência e o local de
trabalho.
e)
troca de imigrantes entre as grandes regiões.
2-Dos
imigrantes que vieram para o Brasil, a maior contribuição populacional foi dada
pelos:
a)
portugueses e japoneses
b)
italianos e alemães
c)
alemães e espanhóis
d)
japoneses e espanhóis
e)
portugueses e italianos
3-As migrações internas são o deslocamento de
indivíduos dentro do próprio país ou região. Explique o que é:
·
Êxodo
rural:
·
Êxodo
urbano:
·
Transumância:
·
Migrações
pendulares:
(Copiar o texto
abaixo no caderno de geografia)
Reforma Agrária
Reforma agrária é o termo
utilizado para designar a redistribuição
fundiária (agrária ou de terras) em um Estado. Quando há a
concentração de terras nas mãos de uma pessoa ou poucas pessoas, temos a
formação dos latifúndios (grandes propriedades de terra que, por sua extensão,
não são devida e completamente exploradas).
Os latifúndios fazem com que a
terra não tenha seu valor social cumprido e acarretam a desigualdade social ao servirem apenas como
fonte de enriquecimento para especuladores de imóveis. A reforma agrária visa,
em sua essência, a uma distribuição fundiária mais justa que contemple os agricultores menores e menos poderosos,
que, em geral, praticam a agricultura e a pecuária familiar.
História da reforma agrária no Brasil
A concentração fundiária no Brasil teve
início em 1530, com a formação das capitanias hereditárias, que eram faixas de terras
brasileiras, e sua doação aos capitães donatários. Os capitães tinham a missão
de colonizar o território e produzir nele, e tinham, como contrapartida, que
pagar o equivalente a um sexto da produção em impostos à Coroa Portuguesa.
No princípio eram apenas 14 as
capitanias hereditárias, distribuídas a homens que tinham condições de produzir
em terras brasileiras. No entanto, o sistema de colonização não deu certo.
Alguns capitães donatários desistiram da atuação ou não quiseram arcar com os
altos custos de viagem e produção em terras brasileiras. Ainda assim o
território estava concentrado
nas mãos de poucos.
A partir da independência do Brasil, em 1822, as terras passam a
ser geridas por aqueles que tinham maior poder econômico e político. A nobreza e a alta burguesia continuaram
detentoras da maior parte das terras, o que resultou num sistema desigual
baseado no latifúndio e existente até os dias atuais.
Após 1850 foi implantada a Lei de Terras, que resultou em práticas
de apropriação e
anexação de terras por grandes proprietários via
falsificação de documentos de escrituração imobiliária (prática conhecida como
grilagem de terras). Em outros países capitalistas, a concentração fundiária
foi eliminada ou reduzida como maneira de estimular a produção capitalista
liberal. No Brasil, no entanto, a concentração fundiária ainda perdura.
O MST é a maior entidade de luta pela reforma agrária no Brasil.
Em 1984, após uma série de
duras lutas de camponeses contra a concentração fundiária no Brasil em
plena Ditadura Militar, surgiu um movimento unificado
pela reforma agrária chamado Movimento
dos Sem Terra (MST). O movimento teve apoio de setores
organizados da sociedade civil e de partidos de esquerda, além do apoio
posterior de entidades internacionais.
(recorte e cole no caderno de geografia)
Prós e contras da reforma agrária
A princípio a reforma agrária é uma ação necessária em
um país de práticas de concentração fundiária. Quando a reforma é bem
planejada, estruturada e executada, os benefícios podem ser notados pela
população. Em um sistema capitalista liberal ou em um sistema socialista de
governo e economia, há o entendimento de que a desigualdade social não
permite o bom desenvolvimento econômico da população. Além disso, há o
entendimento de que a
terra tem um valor social que deve ser respeitado para
que haja democracia e de
que todos possam usufruir dos bens propiciados por ela.
Não obstante, uma reforma agrária mal estruturada pode resultar na
perpetuação, e até no acirramento da desigualdade social, quando cria
mecanismos que não permitem a aquisição de pequenas propriedades por parte
dos pequenos produtores agrícolas.
|
*Leitura da página 80 e resolução da página 81 do livro de
geografia.