Garopaba, 15 de julho de
2020.
Mas o que é um lugar sagrado?
Quais são as características de um
lugar sagrado?
O que faz com que um lugar seja
considerado como sagrado?
Qual lugar é sagrado?
Lugar pode ser um espaço que se torna familiar para
o sujeito, é o local onde ocorrem as relações do dia a dia. Construímos nosso
entendimento de lugar na relação de afetividade, identidade, onde o particular
e histórico acontece. Por outro lado, espaço pode ser qualquer local,
independente de identificação ou familiaridade, é qualquer porção da superfície
terrestre. No espaço estamos vulneráveis, no lugar no sentimos acolhidos e
sentimos que podemos fazer parte.
O que torna um lugar sagrado é a identificação e o valor atribuído
a ele. Muitas vezes é entendido como sagrado o local em que nasceu ou morreu um
determinado líder religioso, onde foram construídos templos de adoração,
igrejas, cemitérios, catacumbas, criptas ou mausoléus, ou seja, o espaço no
qual enterramos os mortos, onde se fazem os cultos e rituais em reverência ao
divino. O lugar sagrado e a arte na religião Vamos conhecer os lugares sagrados
de algumas organizações religiosas e analisar as produções artísticas e culturais
que as diferenciam.
Acredita-se que na pré-história as pinturas feitas no interior
das cavernas em galerias muito distantes possuíam finalidades ritualísticas. No
período paleolítico, os caçadores, ao pintar suas experiências cotidianas, como
a de caça aos animais, acabavam por adquirir um domínio sobre eles, então as
pinturas tinham uma função de culto e objetivo religioso, à medida em que
poderiam invocar forças místicas ou divinas. Essas pinturas feitas nas cavernas
são chamadas de pinturas rupestres. No antigo Egito, surge a arquitetura
monumental das pirâmides, grandiosas construções que serviram como túmulos para
os Faraós, os quais eram os líderes máximos daquele povo. As pirâmides mais
famosas são as de Queóps, Quefren e Miquerinos, localizadas no deserto de Gisé.
A
arte egípcia estava intimamente ligada à religião. Além de pirâmides eles
construíram templos, esculturas, pinturas, artes decorativas, máscaras
funerárias, relevos e artefatos que simbolizavam, por meio da arte, todo o
poder da cultura dos egípcios. A arte Egípcia era bastante padronizada e tinha
a função de difundir preceitos e crenças religiosas.