quinta-feira, 9 de julho de 2020

História






Garopaba, 10 de julho de 2020.


 Cultura no Brasil Colonial
                      Entre outras coisas, a cultura desenvolvida no Brasil durante o período colonial foi resultado da mistura entre costumes europeus, indígenas e africanos. Um bom exemplo disso pode ser expresso por meio da culinária. Os alimentos consumidos pelos índios, como a mandioca e o milho, passaram a fazer parte da dieta dos colonizadores portugueses, que, por sua vez, trouxeram o hábito de comer carne bovina.
                     A fim de se aproximar dos índios para catequizá-los, os padres jesuítas aprendiam as línguas faladas por eles e lhes ensinavam o português, daí ser a mistura inevitável. Com as línguas faladas pelos africanos não foi diferente, o que acrescentou ainda especificidade no português falado no Brasil.
                          Palavras como cipó, piracema, abacaxi, Catanduva, Araraquara, jabuticaba e pipoca são alguns exemplos de palavras de origem indígena, enquanto senzala, vatapá, samba, moleque, batuque, cafuné e caçula são exemplos de palavras de origem africana.
                   A religiosidade foi outra marca importante da cultura brasileira no Período Colonial. E também nesse quesito, a mistura de tradições foi muito forte.
                     A Igreja Católica, aliada da Coroa portuguesa, encontrou bastante espaço para atuar no processo de colonização do Brasil, o que implica entendermos, por exemplo, que um colono, para receber terras e se configurar como tal, tinha de ser obrigatoriamente católico.
                Sendo assim, pessoas de outras religiões ou de outras crenças distintas daquelas pregadas pela Igreja Católica não eram bem-vindas ao Brasil, pois corriam o risco de serem perseguidas pelos membros do clero católico, ou até mesmo pelo Tribunal da Inquisição, cuja presença oficial em terras coloniais foi registrada três vezes, sendo uma no final do século XVI, uma na primeira metade do século XVII e outra na segunda metade do século XVIII.
                Os cultos aos santos por meio das irmandades e confrarias representavam espaços de sociabilidade entre os africanos que viviam no Brasil, construindo importantes vínculos de associação entre eles. A congada é um exemplo de confraria religiosa leiga surgida no Brasil colonial, cuja existência permanece nos dias atuais.

 

 *Faça a leitura do texto acima com atenção e realize um pequena ilustração em seu caderno.